Olá.
Hoje é sábado, não é? Bem, vá lá, não é muito sábado, já que faltam dez para amanhã, domingo, e o ontem, sexta, já passou faz tempo. Provavelmente, estou atrasada na minha primeira publicação porque, segundo consta, são meus os dedos que vão sobrevoar este blog no melhor dia da semana, este que já acaba. Sábado, o tal. :-)
Para um primeiro post, como para um primeiro papo, minha apresentação: meu nome é Giovana Oliveira (de mãe) Santos (de pai) Manfredi (de ex-marido) e, por convenção internacional, apenas Giovana Manfredi que, sei lá, traz alguma coisa de italiana pura a esta filha de Santo André, porto sem mar que me viu desamarrar o navio aos 23 anos. Vim para o Rio de Janeiro, a terra que vive sob o Cristo de braços abertos, o país da Guanabara, quando me casei, dez anos atrás. O casamento com o Lúcio findou-se (bonito, um amor que viveu tudo o que deveria), mas o Rio continua aqui, pulsando no meu cotidiano.
Por efeito do acaso, do qual nunca sei se desconfio ou me devoto, fui trabalhar na televisão. Não, não sou uma atriz linda e de dentes perfeitos. Sou pesquisadora-aprendiz de roteirista. Trabalho principalmente com a Gloria Perez, o que me faz pular o coração de amor e a alma de contentamento. Não há mestre melhor, acredite.
Por (de)formação, jornalista, mas poucas vezes as redações viram as minhas sardas. Sou uma rapariga da literatura, tenho um caso com a palavra, sou amante de frases, que me serpenteiam e se enroscam nas minhas pernas sem pudor e, por vezes, eu acho que essa minha relação vulgar com o mundo simbólico do escrito é o que há de deus em mim. Minhas reportagens são, portanto, olhares cheios de vírgulas sobre os acentos agudos de alguém. Não sei nada de imparcialidade. Jornalismo literário é a minha praia. E agora estudo cinema na Escola Darcy Ribeiro. Uma delícia.
Sou tia de quatro rebentos lindos, Luisa, Júlia, Isabela e Enzo. Não apredi a vontade de parir, mas exerço a deseducação dos meus sobrinhos com afinco. Sou casada com o moço mais bonito da espécie, mais inteligente do planeta, mais companheiro da galáxia e, te juro, não entendo bem o que ele está fazendo comigo, como é que ele lida com essas mudanças de temperatura dentro de mim, ora glacial, ora vulcânica. Jefferson. O nome dele. Jefferson. Um pouco anjo, acho. Meu menino.
Bom, sou eu. Quer dizer, parte de mim. Espero falar de tudo um pouco aqui, numa misturada boa em gênero e tamanho: literatura, cinema, relações de cultura e afeto. E também de culinária (esta parte é mentira). Fale também, mano, que aí...aí dá certo.
Beijo e até sábado.
Dia de sábado, se não bem planejado, pode ficar vazio, em casa, esperando uma ligação. Mas se bem pensado, é o melhor dia para viver nossas vontades. O blog a partir de agora está feliz com seus dias de sábado completos... bem acompanhado, nos contando sempre mais um pouquinho sobre essa moça alegre que é: Giovana Manfredi!
ResponderExcluirOi, Giovana, que delícia de texto, que delícia de apresentação! Melhor ainda ter você por aqui, deixando nossos sábados mais saborosos.
ResponderExcluirBeijos e seja muito bem-vinda!
Oi, Giovana.
ResponderExcluirEu sou "o das quartas". Vamos ver se já começo amanhã ou na próxima quarta. Se baixar a inspiração, essa entidade que tem vida própria, amanhã mesmo.
Adorei ler você relatando sobre a "deseducação" dos seus sobrinhos e sobrinhas. Tio é pra ensinar a transgredir, mesmo, e com responsabiidade. Cumpri e cumpro este papel com meus dois sobrinhos, ele com 19 e já na universidade e ela com 15 e começando a pensar no vestibular.
Sua autoapresentação flui gostosamente. Quanto a mim, a Vanessa já fez uma apresentação inicial minha, mas depois darei mais detalhes, pitacos, trocas de ideias etc.
Vamos começando aqui e é bom já ir começando a ter contato com todos.
Beijo grande.
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernscular
www.eng-ibanbueno.blogspot.com
Gio,
ResponderExcluirPassei mais uma vez aqui, pois fiquei pensando em algumas palavras suas. Primeiro:
"Minhas reportagens são, portanto, olhares cheios de vírgulas sobre os acentos agudos de alguém".
Isso foi lindo....
"Não sei nada de imparcialidade. Jornalismo literário é a minha praia".
Nessas últimas palavras, que são poucas, você diz tudo! Nossa, quanta gente não deve se ver aqui, pois eu me vejo e muito... e é uma coisa forte que vem da alma. Uma motivação de viver que me faz viver mais feliz, essa foi a descoberta do jornalismo literário.
Valeu companheira!